Em 1995, os técnicos de uma estação de radares russa receberam o aviso de que um foguete vinha em direcção ao país.
A situação foi levada ao Presidente Boris Leltsin. Os russos tinham apenas oito minutos para decidir se contra-atacavam ou não.
Naquele momento estivemos bem perto da morte porque se Leltsin tivesse tomado uma dose de vocka a mais, entrariam em guerra duas potências atómicas que dominam 30 000 das 31 000 bombas nucleares do mundo, um arsenal equivalente a 250 000 bombas de Hiroshima.
Felizmente, segundos antes de Leltsin lançar o míssil, alguém notou que o foguete estava distante para representar uma ameaça; mais tarde descobriu-se que era apenas o lançamento de um satélite científico americano.
Escapámos da morte atómica em 1995. Sabe-se lá por quanto tempo.
[Adaptado por Joana Almeida]