Quais os 8 vírus mais mortais da História? Vírus do Nilo, Febre-Amarela, Sarampo, HIV, Ébola, Dengue e Tuberculose.
Este ano, o vírus do Nilo, que mata por encefalite, saiu do oeste da África e apareceu em Nova York.
O caso é um exemplo de que as epidemias são cada vez mais perigosas. "A facilidade de transporte permite espalhar a doença para qualquer parte do mundo muito rapidamente", afirma o epidemiologista Stefan Ujvari, de São Paulo. Para piorar, a aglomeração urbana facilita o contágio.
Imagine o que aconteceria se fosse um vírus mais letal, como o Ebola, que é transmitido facilmente de pessoa para pessoa (sem a necessidade de um mosquito, como a febre do Nilo) e mata mais de metade das vítimas.
Apesar de já ter sido controlado várias vezes, ele ressurge misteriosamente de tempos em tempos. Existe também o risco que epidemias ainda mais perigosas sejam passadas por animais. "Um novo vírus pode ser transmitido por porcos ou galinhas para o homem", diz Ujvari. O perigo aumenta se pusermos em prática a ideia de transplantar órgãos de animais para pessoas.
O homem também pode piorar esse cenário se inventar novos vírus com a engenharia genética. "O desenvolvimento de armas biológicas é a principal ameaça para a humanidade nos próximos séculos", afirma o filósofo Leslie. Os humanos não teriam defesas imunológicas para um ser artificial, que, por isso, seria mais perigoso do que qualquer microorganismo existente.
Na América do Sul, chagas, o dengue, a febre-amarela, a malária, a Leishmaniase e a Schistosomiase definitivamente deveriam fazer parte de uma lista que faça prevenção das “pragas” que a mudança climática está a espalhar.
“O calor e a humidade crescente no mundo fazem com que os mosquitos se movimentem com mais facilidade”.
[Adaptado por Joana Almeida]